sexta-feira, março 30, 2018

Posto de escuta...






"(...) O álbum agora editado, com rearranjos ou novas composições, resulta de uma colaboração entre a própria Laurie Anderson e os Kronos Quartet

(...) Esta é uma obra predominantemente instrumental, de ambientes electroacústicos, durante a qual os Kronos Quartet elevam a sua arte orquestral a níveis quase épicos, surgindo a voz dela, sempre calorosa, mesmo quando é transformada digitalmente. (...) 
ouvindo a música, tantas vezes a arte do indizível, daquilo que as palavras não conseguem aclarar, sente-se o que ela tenta formular. O resultado é uma longa odisseia — cerca de 70 minutos de sons e palavras — que resulta numa espécie de ritual circular, com subtis vínculos electrónicos guiados pelos teclados, filtros, samples, violino e voz de Laurie Anderson e pelos violinos e violoncelos dos Kronos Quartet, num contínuo sonoro com tanto de dramático quanto de encantador e apaziguado.(...)"
(in público.pt)

Fica The Water Rises...

sábado, março 10, 2018

Leituras do momento...



«Não deveria contar nunca nada», começa por dizer o narrador desta história: Jaime ou Jacobo ou Jacques Deza. E, no entanto, a sua tarefa vai ser precisamente a de contar: contar tudo, até o que ainda não aconteceu. Entre a intimidade do casamento de Deza e as traições mortais da Guerra Civil Espanhola, Javier Marías tece uma história densa e apaixonante, que nada fica a dever aos melhores romances de espionagem. Pelo caminho, como no conjunto da sua obra, tece uma reflexão extraordinária sobre a natureza humana. Até que ponto podemos conhecer realmente os outros? E seremos capazes, nesse intento, de nos salvarmos da febre e da dor?
(in wook.pt)